Como será viajar após a pandemia?
No primeiro momento, com certeza, veio o susto. Era difícil prever que, em pleno Século XXI e com tanto avanço tecnológico e da própria medicina, ainda houvesse uma pandemia. Mas o fato é que o coronavírus atingiu os mais diferentes países e regiões do mundo e, aos poucos, vamos dimensionando os impactos e absorvendo novos comportamentos.
Com os inegáveis reflexos econômicos, os diferentes setores se reorganizam e encontram soluções. E assim vem sendo com toda a cadeia produtiva vinculada ao turismo, fortemente afetada pela COVID-19.
Viajar não será como antes. E se você é uma dessas pessoas que ama pensar no próximo roteiro, siga com a gente nesse artigo. Nós separamos algumas reflexões importantes em torno da pergunta: “Como serão as viagens depois da pandemia?”
A ressignificação das viagens
Muitos especialistas em turismo reforçam que não há uma resposta exata para essa questão, mas um fator já se aponta como principal. Se temos percebido que a vida ganha novos significados, com as pessoas valorizando mais a casa e a convivência familiar, o mesmo deve acontecer com as viagens.
O fato de passar mais tempo em casa e não ter a chance de planejar passeios mais livremente, vai encher as próximas viagens de significado.
Para muitas pessoas, será a hora de investir naquele roteiro dos sonhos e muito mais valoroso aproveitar a companhia de familiares e amigos próximos.
A tendência do carro e das distância menores
E para seguirmos falando em tendências, por enquanto, o carro surge como o meio de transporte preferencial. É a forma mais tranquila de viajar seguindo as orientações de distanciamento social e cuidados preventivos.
Por esse mesmo motivo, os roteiros locais devem ter prioridade. Aqueles pontos turísticos próximos de casa que, muitas vezes, adiamos visitar, acabam sendo bem mais práticos e cómodos para momentos de lazer e descanso que as famílias buscam aproveitar. Ainda mais em se considerando as ações preventivas que os hotéis vem tomando e os fazem preparados para receber quem viaja de carro.
No mesmo sentido, a tendência será de que os locais agraciados com atrativos naturais sejam mais visados. É uma consequência natural, tanto de as pessoas passarem mais tempo em casa, quanto de uma maior sensação de tranquilidade e segurança em estar ao ar livre.
Adequações de fronteiras e aeroportos
Quando olhamos para o horizonte do turismo, as viagens internacionais são as que devem ter uma normalização mais demorada. Isso, inclusive, porque as políticas fronteiriças têm variado, principalmente tendo em vista o avanço ou encolhimento da pandemia nos diversos países, inclusive com suspensão das viagens.
A estrutura de portos, aeroportos e rodoviárias também passará por mudanças inevitáveis. A previsão de analistas que projetam o futuro do segmento de aviação, por exemplo, é de que se implementem iniciativas de testagem rápida e medição de temperatura para todos os passageiros. O uso obrigatório de máscaras também deve ser obrigatório ainda por um bom tempo.
Em termos de infraestrutura, as projeções vão desde o estabelecimento de medidas para acabar com as filas até a existência de cabines de desinfecção para os viajantes e procedimentos de higienização das malas. Isso além de instrumentos de acesso e segurança por reconhecimento facial e outros caminhos que dispensem o contato físico.
Até mesmo o design de aviões e ônibus pode ganhar novos contornos. Já se fala em estudos para projetar aviões com mais espaço entre as poltronas e divisórias separando os passageiros.
A hora é de reestruturação e de mudanças definitivas e que, certamente, podem ser muito positivas para os amantes das viagens.
Aproveite as possibilidades de turismo de cada fase, pois o setor leva muito a sério as medidas de segurança, e já vá preparando os roteiros futuros!
E se vier a Floripa, hospede-se no Castelmar Hotel.












